No final de Outubro de 2012 o Brasil acompanhou o fim do leilão da virgindade da Catarinense que vive na Austrália, Catarina Migliorini, 20 anos, o comprador levou por um lance de US$780 mil, o equivalente a quase meio milhão de reais.
Redes sociais bombaram com o assunto, restaurantes, bares, almoço, na hora do café na empresa, enfim, um dos temas mais discutidos em Outubro, entretanto, já é de conhecimento do brasileiro de que existe no norte do Brasil um outro leilão, porém, que não chega nem de perto ao valor que a jovem Catarina de vinte anos recebeu, e, as garotas também não possuem vinte anos, mas, de dez ate quinze.
A diferença é que neste caso não podemos chamar de leilão, pois, não existe consentimento por parte das jovens índias de São Gabriel da Cachoeira, Manaus, quando na realidade são obrigadas por homens a trocar sua virgindade por vinte a trinta reais, celulares e chocolates. As denúncias contra esta exploração são desde 2008, e, ate agora ex-vereadores, militares do exército, homens instruídos seguem impunemente destruindo a vida destas crianças as quais deveriam estar estudando e brincando ao invés de estarem indo para a cama com estes monstros os quais violam e destroem a inocência destas crianças.
Algumas perguntas surgem em minha mente:
E os direitos humanos? Onde estão essas horas?
E os direitos humanos? Onde estão essas horas?
Talvez quem não tem direito a manter sua inocência, já é de se esperar que não tenha direito humano coisa nenhuma não é mesmo!
Neste momento quem sabe você esteja se perguntando, “Ta certo Fernando, mas, isto é um blog Cristão, o que este texto tem a ver?!”, e eu te pergunto, “E o que não tem a ver?!”.
A caminho de Jerusalém, Jesus, percebe que os discípulos estão empurrando as crianças para fora do caminho evitando que atrapalhem a passagem, e o Senhor diz bem claro, “Deixe vir a mim as criancinhas, pois elas herdaram o reino dos céus”.
Agora responda com toda sinceridade, você consegue acreditar que estas jovens crianças estão de fato ou algum momento herdarão o reino de Deus nestas condições?!
E nós, o que estamos fazendo, será que estamos tal como os discípulos, empurrando essas crianças para fora do nosso caminho e nos dirigindo para “Jerusalém”, pois é isto que importa?!
“Ele me levou para o quarto e tirou minha roupa. Foi a primeira vez, fiquei triste.” – 12 anos
“Ele me obrigou. Depois me deu um celular.” – 14 anos
“Na primeira vez fui obrigada, ele me deu R$ 30 e uma caixa com chocolates.” – 12 anos
“Outra garota, de 15 anos, disse que presenciou encontros de sete homens com meninas de até dez anos.”
Trechos retirados da matéria da jornalista Kátia Brasil para a Folha de São Paulo.
Matéria aqui.
Matéria aqui.
E a pergunta que fica é, e nós como igreja que dizemos ser, o que podemos fazer, ao invés de criar uma geração de alienados eufóricos que pulam e gritam dizendo que “escolheram esperar” que podem ainda no futuro julgar estas crianças, pois não souberam ou melhor puderam esperar?
Ate quando elas continuaram assim, sem escolher de fato esperar a sua hora perfeita, pura e com amor?!
Ate quando elas continuaram assim, sem escolher de fato esperar a sua hora perfeita, pura e com amor?!
Quando li a matéria na Folha de São Paulo e comecei a refletir neste texto, eu tinha tantas coisas para falar, pensei ate que seria um dos maiores textos, mas, as palavras agora me faltam por tamanha indignação e vergonha em pensar que enquanto estou aqui digitando a inocência de uma criança pode estar sendo destruída neste momento em algum quarto sujo nas mãos de um monstro mais sujo ainda.
“Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar.” - Mateus 18:6
Estou ainda refletindo se estas palavras de Jesus são uma promessa ou uma ordenança.
Graça e Paz a todos.
Fonte: Ide por toda a web
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